Arquétipo I

 

 

Carl Jung, psiquiatra suíço que viveu entre 1875 e 1961, foi o fundador da Psicologia Analítica, escola dentro das múltiplas linhas da Psicologia que contribui para a compreensão do Homem.

Para Jung nossa psique é formada por padrões de experiências humanas herdadas através de nossos antepassados pela linha do tempo, o qual ele denominou arquétipos.

Arquétipos são as idéias primordiais, como disse Platão , são as primeiras energias manifestas ou emanações. O Ideal.  O Modelo, o Ser Perfeito. Que tem um fundamento atômico, não importando de que dimensão se  esteja  falando.  O substrato de tudo que existe é atômico deve ficar claro.

Quando entendemos que o eletromagnetismo atua em todas as dimensões, podemos entender  todo tipo de manifestação ou fenômeno.

 Existem várias maneiras de definir os Arquétipos, mas esta não é a questão principal. O que importa é o que fazemos com os Arquétipos. 

Antes que qualquer coisa possa aparecer no nosso universo, ela deverá ter um projeto arquetípico.

Os arquétipos são o projeto do nosso universo antes que este exista. São energias vivas, conscientes, que se expressam no nosso mundo. Pelo efeito, pode ser conhecer a causa.  São símbolos que determinam o que sentimos quando os vemos, ouvimos ou percebemos, não importa se de forma consciente ou inconsciente. 

Existem inúmeras definições para os arquétipos e cada uma mostra um aspecto da verdade. 

Os arquétipos podem ser formas, sons, gestos, símbolos, comportamentos, atitudes, situações, odores, toques, personalidades, etc.

A forma mais fácil de entende-los é pelo resultado que produzem. Por exemplo: fazer um testes sobre a química cerebral de uma pessoa, em seguida ela seria estimulada por um arquétipo e em seguida refazendo os teste , com certeza os testes mostrariam o efeito daquele arquétipo sobre os neurotransmissores.

Uma das principais características dos arquétipos é a de induzirem os seres vivos a sentirem emoções de uma forma ou de outra.

Hoje em dia existem vários recursos técnicos para medir-se os efeitos dos arquétipos: eletroencefalograma, tomografia por emissão de pósitrons, ressonância magnética funcional e exames laboratoriais para medição de neurotransmissores e hormônios. Com estes exames, é possível saber com muita precisão, o efeito que um determinado arquétipo provoca no ser humano.

Quando uma pessoa vê, ouve ou percebe um arquétipo, determinados neurotransmissores e hormônios são produzidos pelo seu organismo, gerando emoções, depois sentimentos e provocando comportamentos. 

Isto tem uma tremenda implicação, porque não temos a menor idéia da influência, que  recebemos desses arquétipo. Ainda mais quando a percepção é inconsciente.

Evidentemente racionalizará o seu comportamento, criando e pensando em desculpas ou razões para determinado comportamento.

 Quando o arquétipo está associado a um determinado produto, inevitavelmente associará aquelas emoções e sentimentos com o produto associado. Isto se chama neuroassociação. 

Toda a percepção ocorrida num determinado momento será armazenada conjuntamente. Quando se vê um arquétipo positivo e um produto junto, nós imediatamente temos uma reação emocional e associamos está resposta ao produto que está junto do arquétipo. 

"No mundo das aparências, não se vende mais o produto, mas a personalidade".

O que pode não ter nada a ver com ele, mas para o cérebro isso não faz diferença. Por exemplo: uma mulher seminua perto de um produto, fará com que a nossa reação fisiológica total seja associada também ao produto. 

O que se sente por um homem nu ou uma mulher nua é gravado no nosso cérebro junto com a marca, símbolo ou imagem do produto. Existem muitas formas de criar neuroassociações. 

Porque os anúncios fixam tanto uma determinada personalidade à um x produto,? todas as qualidades daquela personalidade estão sendo transmitidas para o produto. A personalidade pode estar vivenciando um Arquétipo e pode ter um efeito tremendo no consumidor.

Por isso vende e por isso pagam tanto pelo artista ou esportista ou personalidade. Isto fará com que na hora de decidir entre um produto e outro ela tenderá a ficar com o que provoca as emoções, que serão ativadas pela exposição à que já foi condicionada (associada).

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Fonte: Internet Várias:Prof Helio Couto
Imagens: Credito http://chantrill.net/